Como se processou a Reforma Religiosa do Século XVI?
R. A Reforma tem, como data básica de sua origem, o dia 31 de outubro de 1517, dia em que Lutero afixou as suas 95 teses, contra as indulgências, na porta da capela de Wittenberg. Martinho Lutero era monge agostiniano e pretendia reformar a Igreja à qual pertencia. Porém, como foi excomungado pelo papa Leão X, viu-se obrigado a romper com a sua igreja, dando, assim, origem ao movimento religioso conhecido como Luteranismo. Movimentos religiosos independentes surgiram em outras regiões. Na Suíça, levantou-se Zwinglio, sucedido depois por Calvino. As Igrejas que adotaram as doutrinas e o sistema Calvinista, denominan-se Igrejas Reformadas ou Presbiterianas. Da Suíça, o Presbiterianismo se espalhou para os Países Baixos, França, Escócia e Inglaterra. E, a seguir, atingiu todos os Continentes. Hoje, os presbiterianos são o segundo maior grupo evangélico do mundo, perdendo em número apenas para os luteranos.
De acordo com o historiador da Igreja Presbiteriana do Brasil, rev. Alderi Matos, a Reforma Protestante foi um movimento renovador. “Esse movimento foi ocorrido no cristianismo europeu do século 16 conclamando a igreja a retornar aos seus fundamentos bíblicos e neotestamentários dos quais ela havia se afastado ao longo dos séculos”.
Para os presbiterianos, relembrar esse importante momento histórico é uma forma de agradecer a Deus por sua ação em favor dos cristãos, pois, a “Reforma deu origem às igrejas protestantes históricas, entre as quais a presbiteriana, que desde então tem se inspirado nos grandes princípios e verdades anunciados pelos reformadores e seus sucessores”, explicou rev. Alderi.
Os cultos deste ano em algumas igrejas, ocorrem no domingo (30) e na segunda-feira (31) que é a data oficial de comemoração.
“A recordação da Reforma é essencial porque nela estão os grandes fundamentos bíblicos e doutrinários que sustentam a nossa fé, sintetizados nos grandes lemas dos reformadores: Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fides, Solo Christo, Soli Deo Gloria e o Sacerdócio de Todos os Crentes”, afirma rev. Alderi.
Fonte: site oficial da IPB http://www.ipb.org.br
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