segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Conferencias de Missões

Este final de semana passado aconteceu em nossa congregação, conferencias de missões, foi um final de semana abençoado por Deus, pois Ele na sua Eterna Grandeza, falou aos nossos corações e nos mostrou a nossa falta de responsabilidade para com os perdidos, sem Deus e sem salvação. E nos mostrou o que precisamos fazer em prol dos necessitados e oprimidos, são encontros como esse que nos ajudam a lembrar da ordem dada por Deus para cada um de nós, que professamos Cristo como o nosso Salvador.
Missões urbanas um tema apropriado para os nossos dias, pois nesse corre-corre esquecemo-nos do nosso compromisso. No sábado tivemos o Presbítero Fabio, nos trazendo uma maravilhosa reflexão, logo abaixo você pode também compartilhar do que Deus falou para nós naquela noite de sábado. 27/08/2011

Que Deus nos ajude a cumprirmos a nossa missão.
Josias Sillva
Javé Nissi.

CONFERÊNCIA DE MISSÕES URBANAS – IPB UR 02 – 257/08/2011.
TEXTO BÁSICO: Atos 17:16-34

INTRODUÇÃO:
·                    Geralmente quando pensamos em missões somos levados, imediatamente, a pensar lugares longínquos. Pensamos na África, pensamos no oriente médio, na chamada janela 10 X 40. Pensamos em tribos indígenas que vivem no Xingu ou mesmo na Amazônia.

·                    Nunca, porém, ou quase nunca, conseguimos alcançar a idéia de que a minha rua é um campo missionário; a minha escola é um campo missionário; o meu trabalho é um campo missionário.

·                    Em última análise, todos os salvos em Cristo são missionários. Só há um momento em que todo crente em Cristo deixa de ser missionário: quando não tem nenhum descrente por perto.

·                    Mas é igualmente verdade que cada campo missionário possui características diferentes, dificuldades e problemas diferentes. Por isso mesmo precisam de abordagens e enfoques específicos às suas realidades.

·                    A abordagem de um missionário que vive entre os índios não pode ser a mesma de um missionário que vive numa cultura oriental, de origem mulçumana.  A mensagem, sim, é a mesma. A abordagem e o modelo de trabalho não. Precisam ser diferentes.

·                    O fato é que não existe lugar nesse mundo que não precise nem possa ser evangelizado com a mesma mensagem impactante da palavra de Deus. E isso inclui os grandes centros urbanos. Minha rua, sua rua, minha escola, sua escola, meu trabalho seu trabalho.

·                    Veja o que Diz a bíblia em Atos 1:8: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”.

·                    Notem: o que a bíblia está dizendo é que precisamos ser missionários de Deus nos lugares longes – até os confins da terra -, mas também pertinho – em Jerusalém.

·                    Grande parte do ministério de Jesus foi realizado nas cidades, nos grandes centros urbanos. Leia Lucas 8:1 “Aconteceu, depois disto, que andava Jesus de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do reino de Deus, e os doze iam com ele”.

·                    Em sua missão urbana, Jesus se deparou com problemas que somente os grandes centros urbanos possuem. Problemas como pobreza, alta densidade demográfica (principal causa das favelas), problemas de saúde, problemas de habitação, problemas de educação, problemas de segurança pública.
·                    São esses mesmos desafios que todos nós enfrentaremos e enfrentamos no nosso campo missionário, nos grandes centros urbanos como o que moramos.  


ELUCIDAÇÃO:
·                    O texto que lemos, inicialmente, nos trás algumas verdades importantes de como proceder num campo missionário urbano. Verdades de como ser e como fazer missões urbanas.
·                    O apóstolo Paulo se encontra, Simplesmente, na mais importante cidade da Grécia – Atenas. É nessa cidade onde fica o Parteon[1]. Aquele famoso edifício com a aquelas colunas imponentes que vemos nos filmes que mostram a Grécia, onde ficavam também muitas estátuas de deuses e deusas.
·                    Em fim, Atenas era um grande centro urbano, com todas as características e problemas que estão presentes em todos os outros grandes centros urbanos.
·                    Paulo, então, podemos dizer, estava, aqui, fazendo MISSÕES URBANAS, sendo um “missionário urbano”.
·                    Paulo entendia que a abordagem que precisava fazer nesse centro urbano, nessa cidade precisava ser uma abordagem adaptada para aquela realidade.
·                    É sobre isso que quero refletir com vocês. Sobre:

TEMA: Os desafios da missão urbana.

1)   O primeiro desafio é você falar de pecado sem ofender as pessoas. Pregar o evangelho sem se colocar em uma posição de superioridade em relação às pessoas.

·                    Uma vez estava no ônibus um irmão pregando da seguinte forma: “essas mulheres que usam batom? Vão todas para o inferno. Essas menininhas de calça comprida, Deus não quer nem saber”.

·                    As pessoas que vivem na roça, no interior, talvez ainda engulam esse tipo de coisa. Mas as pessoas que vivem nos grandes centros urbanos de forma alguma. Pelo contrário, criam um bloqueio e não querem mais escutar. Coisa pra fazer é o que não falta.

·                    Isso que o irmão estava denunciando não é pecado, mas na visão dele era. E por isso ele entendia que devia denunciar o pecado. E o missionário urbano, assim como qualquer outro, precisa denunciar o pecado. Contudo, PODE FAZER ISSO SEM HUMILHAR AS PESSOAS, SEM SE COLOCAR NUMA POSIÇÃO DE SUPERIORIDADE: Eu sou salvo, você não é, eu conheço a Deus], você não conhece, etc. Entende?

·                    Paulo denunciou o pecado de idolatria do povo Ateniense. Mas veja como ele fez:
V.22: Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos”.

·                    É diferente não é? Se Paulo chegasse chamando-os de IDÓLATRAS certamente não iria ter a oportunidade de pregar contra a IDOLATRIA daquele povo. E ele fez isso tranquilamente, com educação, mas com toda força das escrituras. V.29: Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem”.


2)   O segundo desafio é o desafio de conseguir a atenção das pessoas:

·                    Se há algo que caracteriza uma grande cidade é o corre-corre das pessoas. Ninguém tem tempo pra nada. A vida é mais ou menos programada naquela rotina e ninguém tem tempo pra mudar essa rotina, pra fazer coisas que saiam do convencional. Já tentaram perguntar as horas em plena avenida conde da boa vista em horário de pico, ou na imperatriz? As pessoas correm de um lado para o outro e é UM GRANDE DESAFIO VOCÊ CONSEGUIR SUA ATENÇÃO.

·                    O apóstolo Paulo, sabendo disso, lança mão de RECURSO MUITO IMPORTANTE PARA A MISSÃO URBANA: o chamado PONTO DE CONTATO.

·                    O que vem a ser isso? É você usar algo que já faz parte do cotidiano das pessoas para introduzir a mensagem do evangelho.

·                    O Rev.Mozaniel utiliza essa tática todas as vezes em que precisava pegar ônibus. Ele sentava ao lado de alguém (e nesse momento ele se torna um missionário, pois todas as vezes que estivermos perto de alguém que não conhece a Cristo nos tornamos, obrigatoriamente, missionários) e fazia a seguinte pergunta: “ ESSE ÔNIBUS PASSA NO CÉU?”. A pessoa respondia que não e que não sabia que lugar era esse. Pronto. Estava estabelecido o ponto de contato para a PREGAÇÃO DO EVANGELHO. Ali era iniciado um momento de missões urbanas.

·                    O apóstolo Paulo fez a mesma coisa. Observem V.23: porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio”.

·                    Notem que Paulo utilizou um elemento da própria realidade do povo para estabelecer o PONTO DE CONTATO para o início da pregação do evangelho.

·                    De repente você chega na casa de alguém que cria passarinho em uma gaiola e você pode utilizar esse fato do cotidiano das grandes cidades para estabelecer o PONTO DE CONTATO, de como o homem, igualmente também está preso ao pecado e assim começa a falar do evangelho e de como Cristo liberta o homem. São muitos ganchos que você pode aproveitar.

·                    Se você começa a falar de algo que é rotina, que faz parte do cotidiano das pessoas elas lhe darão ouvidos, do contrário fica difícil porque nas grandes cidades as pessoas não têm muito tempo para ouvir novidades.


3)  O terceiro desafio tem a ver com o público alvo para o qual você vai falar.

·                    Uma característica dos grandes centros urbanos é a diversidade cultural. Tem todo tipo de gente morando na cidade. É diferente do que acontece na zona rural, por exemplo. Lá você vai perceber que os moradores possuem mais ou menos as mesmas características. Na cidade não. Tem todo tipo de gente.

·                    Por isso mesmo é extremamente importante que você conheça o básico daquele público que você vai falar do evangelho, para saber por qual assunto você vai começar.

·                    Jesus fazia muito isso também. Ao falar para agricultores usava a Parábola do Semeador, outro público, outro início de conversa, e assim vai.

·                    Paulo sabia que a cidade de Atenas era uma cidade muito envolvida com filosofia. Era um importante berço da filosofia. Veja V.18: E alguns dos filósofos epicureus e estóicos contendiam com ele”.

·                    Paulo sabia também uma das principais preocupações dos Filósofos da Grécia antiga era explicar como as coisas existem. Qual a origem do homem e do cosmo. E també como eles se achavam “seres superiores”, capazes de resolver todos os problemas pela razão. Essa era a ênfase dos Filósofos da Grécia antiga e, conseqüentemente, também do povo.

·                    Agora veja que Paulo falou exatamente sobre isso, indicando que ele conhecia o público alvo, conheci a preocupação do povo daquela cidade: V.24: O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. V.25: Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais. V.26: e um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação;

·                    Percebem? Paulo conhecia seu público alvo e por isso teve condições de falar exatamente em cima de sua preocupação. Isso é muito importante pois, sem esse conhecimento sua mensagem pode ficar fora de foco. Trazer uma mensagem evangelística numa reunião que só tem crente. Entende?

4)  O quarto desafio é saber a hora de parar de falar.

·                    Muitos pregadores urbanos, de ônibus, praças, acabam criando rejeição pelo evangelho porque não sabem a hora de parar de falar. Ficam insistindo, incomodando, irritando até. As pessoas nos grandes centros urbanos não têm muito tempo. Pregou a mensagem da cruz, é hora de parar de falar e ir embora.

·                    Paulo percebeu exatamente a hora de parar. V.32-33: “ Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião.  A essa altura, Paulo se retirou do meio deles.

CONCLUSÃO: V.34: Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais.
Que Deus nos dê também esse êxito quando estivermos desempenhando nosso papel de MISSIONÁRIOS URBANOS, quando estivermos fazendo MISSÕES URBANAS.

Presb. Fábio


[1] O Partenon ou Partenão (em grego antigo Παρθενών, transl. Parthenōn; em grego moderno Παρθενώνας, transl. Parthenónas) foi um templo da deusa grega Atena, construído no século V a.C. na acrópole de Atenas. É o mais conhecido dos edifícios remanescentes da Grécia Antiga e foi ornado com o melhor da arquitetura grega. Suas esculturas decorativas são consideradas um dos pontos altos da arte grega.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

A BATALHA CONSTANTE DO CRENTE


Gálatas 5.16-25

A carta de Gálatas é escrita para um povo que estava abandonando o evangelho de Cristo e passando a outro evangelho;
Destinatário         Ele escreveu não a uma Igreja local, mas a uma região - “Galácia”, que compreendia algumas cidades e igrejas. As igrejas da região da Galácia eram as de Antioquia, Icônio, Derbe e Listras, Igrejas essas que Paulo fundou em sua primeira viagem missionária. (At.14: 20 - 21)
Circunstância        Paulo pregara o evangelho na sua pureza. Cristo é suficiente. Só que veio um pessoal “cristãos Judeus”, falsos irmãos (2: 4; 5:1 - 2) dizendo que para ser salvo era preciso de boas obras e obediência a lei - só Cristo não bastava - precisa de algo mais. Lema: “Se não vos circuncidar segundo o costume de Moisés, não podereis ser salvo” (At.15:1). Estava assim declarado que a fé em Cristo era insuficiente para a salvação - circuncisão, obediência a lei deve ser acrescentada. Eles estavam afastando os crentes da obediência ao evangelho de Cristo e arrastando à observância da lei mosaica. Estes falsos cristãos estavam substituindo a verdade do evangelho pelo ensino judaico. Paulo vai contra! A autoridade apostólica de Paulo fora posta em dúvida, razão pela qual ele também procura restabelecer nesse livro sua autoridade. Há uma confusão muito grande a respeito da vida cristã! Aceite Jesus como seu Salvador e tudo ficará bem... Não vai haver mais problemas na vida muitos televangelistas com seus evangelhos de prosperidade pregam isso. Mas é mentira!
Quando nascemos de novo, tornamo-nos novas criaturas em cristo... Somos filhos de Deus... Agora pertencemos a Cristo... Mas é nessa hora que a batalha começa! Quando vivíamos no mundo éramos guiados pelas nossas paixões e pelo príncipe da potestade deste mundo, vivíamos nas garras do diabo, logo ele não podia se preocupar comigo e com você, mas quando nascemos de novo ai as coisas começam a ficar difícil. Na estou dizendo que o não-cristão não tem conflito moral, mas é muito mais forte no crente, porque o crente começa a perceber as duas naturezas que ele tem, e há um verdadeiro cabo de guerra entre as duas.
1_ O CRENTE TEM DUAS NATUREZAS
Quando o Espírito Santo trouxe convicção do pecado e nos levou a Cristo para perdão e reconciliação com Deus, algo maravilhoso aconteceu: “Se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que tudo agora é novo” IICo. 5. 17
Somos novas criaturas com nova natureza, mas ainda conservamos a velha natureza. De vez em quando ela vem à tona, não precisa fazer muito não, ela sempre aparece!
É por isso que Paulo descreve a vida cristã em termos de guerra – uma batalha – “revesti-vos de toda armadura de Deus, para poderdes ficar firmes contra as ciladas do diabo” Ef 6.11.
Há alguns cristãos que acham que não existe conflito porque crêem que sua natureza pecaminosa foi erradicada – está morta, mas Paulo não concordou com isso. Gl 5.17. À medida que aprendemos a viver no espírito, a velha natureza se torna mais e mais subjugada, embora não aniquilada. Ela continua ao lado da nova natureza. A batalha entre elas é forte e incessante.
II_ AS OBRAS DA CARNE
Paulo começa dizendo que as obras da carne são bem conhecidas por todos. Nossa natureza é secreta e invisível, mas suas obras são públicas e óbvias a todos.
Vamos analisar elas em quatro pontos:
1.      Área de Sexo V.19; “prostituição, Impureza, lascívia” (Sensualidade; libertinagem; entregar-se aos prazeres da carne.) Jesus no sermão do monte nos ensinou. Mt 5:27,28 27 Ouvistes que foi dito: Não adulterarás. 28 Eu, porém, vos digo que todo aquele que olhar para uma mulher para cobiçá-la, já em seu coração cometeu adultério com ela.
2.      Área de RELIGIÃO v20 – “Idolatria, feitiçaria” É importante notar que idolatria faz parte das obras da velha natureza, tanto quanto imoralidade sexual. Idolatria culto a outros deuses pode ser de madeira de bronze, nosso time de futebol, aquele cantor que quando ouço a voz dele meu Deus, o dinheiro colocá-lo como o resultado de todos os nossos problema, feitiçarias horóscopos, são obras da velha natureza -  é se envolver com poderes do mal.
3.      Área SOCIAL VS 20,21 - “inimizades, porfias (discução), ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas” Paulo nos dá oito exemplos de rompimento em nosso relacionamento.
Será que há alguém que odeio?
Estou sempre criando problemas por onde passo?
Tenho ciúme de alguém que conseguiu uma coisa que eu tanto sonhava ganhar?
Será que perco a calma com minha família meus irmã e amigos muito rápido?
Será que sou a fonte de dissensões no lar, no trabalho, na igreja?
4.      Área de ALIMENTAÇÃO v21- “Bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas”
Paulo acrescenta um aviso a esta lista solene de obras da carne v.21b “Eu vos declaro como já outrora vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os quais tais coisas praticam” O verbo praticam se refere a uma prática constante e não um lapso momentâneo (onde há perdão quando confessamos nosso pecado 1Jo 1.7
III_ O FRUTO DO ESPÍRITO (A nova natureza v 22,23)
Por outro lado temos nove virtudes cristãs. Virtudes que descrevem a atitude do cristão diante de Deus, com outras pessoas e consigo mesmo.
Atitudes para com Deus (Amor, alegria, paz)
Nosso primeiro amor deve ser para com Deus Mt.22.37 Amarás ao Senhor teu Deus de
Atitudes para com outras pessoas (longanimidade, bondade, bondade) Paciência com as pessoas que nos irritam; pessoas que nos ofende.
Atitudes para com sigo mesmo (fidelidade, mansidão, domínio próprio) Aspectos de autocontrole, de saber falar e resolver as coisas ruins na hora certa.
Todas essas atitudes são “O fruto do Espírito”
IV_ A LUTA ENTRE AS DUAS NATUREZAS
Quando examinamos as duas naturezas do crente (a velha e a nova - a carne e o Espírito), é obvio que há um verdadeiro cabo-de-guerra entre as duas – cada uma puxando em direção oposta. Existe um tremendo conflito entre as duas. Este é o motivo que Paulo comenta v.17.
Paulo escreveu aos romanos a respeito dessa batalha espiritual (Rm 7.14,15,19, 23). É uma luta constante. Essa é a luta que enfrentamos diariamente. Se depender de nós cederíamos aos desejos da velha natureza, mas se andarmos no Espírito “ v16 Jamais satisfaremos à concupiscência da carne”
V_ E QUAL O SEGREDO DE UMA VIDA VITÓRIOSA
Como o cristão pode vencer essa batalha?
1.      Crucificar a velha natureza v.24
2.      Viver no Espírito v.18,25
3.      Sermos guiados pelo Espírito v.18
4.      Andarmos no Espírito v.25

Conclusão Para concluirmos Cl. 3.2
A vitória está ao alcance de cada cristão, mas precisamos dedicar tempo para oração e meditação na Palavra de Deus. Este é o caminho para que sejamos totalmente controlados pelo Espírito, andando nos seus passos. Assim o fruto do Espírito aparecerá: Alimentar-se do Espírito e matar de fome a carne!

Josias Sillva.
Javé Nissi.

sábado, 6 de agosto de 2011

Mês de Festa

Agosto é  mês de comemoração da Igreja Presbiteriana do Brasil. São 152 anos de história e de perseverança no Evangelho. 152 anos anunciando o Evangelho de Jesus Cristo.



Igreja Presbiteriana do Brasil comemora os 150 anos da chegada do missionário Ashbel Simonton ao país


O navio Banshee, que aportou no Rio de Janeiro em 12 de agosto de 1859, depois de cinquenta e quatro dias de uma exaustiva viagem desde os Estados Unidos, não trazia apenas comerciantes, famílias e gente interessada em tentar a sorte do lado de baixo da linha do Equador. A bordo, um jovem de aspecto distinto e barba bem cuidada não deve ter chamado muito a atenção dos viajantes. Era Ashbel Green Simonton, missionário enviado ao Brasil pela Junta de Missões da Igreja Presbiteriana do Norte. A opção pela pregação do Evangelho no pouco conhecido Império da América do Sul foi uma guinada e tanto para um jovem com futuro promissor em sua terra. Advogado, teólogo e professor, o erudito Simonton, além de graduado no Seminário de Princeton, dominava francês, alemão, latim e italiano. O preço da escolha seria ainda mais alto, já que, devido às péssimas condições sanitárias do Brasil de então, o missionário acabaria morrendo precocemente, provavelmente devido à febre amarela. Mas sua chegada, há exatos 150 anos, é um marco da implantação da fé protestante em território brasileiro. Foi ele quem fundou a Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), hoje uma das cinco maiores confissões evangélicas do país, com mais de 700 mil fiéis – fora as outras igrejas de linha reformada que se originaram na IPB. E todos eles estão em festa pela passagem do sesquicentenário. Desde o ano passado, eventos e cultos solenes estão sendo realizados pelo Brasil, e o ponto alto das celebrações é agora em agosto. Além da inauguração de um monumento em homenagem a Simonton no Porto do Rio, está programada uma grande cruzada nacional de ação de graças na Praça da Apoteose.“Muitos protestantes já haviam pisado em solo brasileiro, mas a maioria das iniciativas foram fracassadas, já que o país era oficialmente católico”, observa Alderi de Souza Mattos, historiador ligado à denominação. Na capital do Império, Simonton logo pôs as mãos na boa obra. Duas semanas após sua chegada, organizou o primeiro culto. Logo aprendeu o português e, em 1862, fundou a Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, contando já com diversos novos convertidos. Foi dele a iniciativa de abrir um seminário teológico para formar obreiros nacionais, numa época em que missões transculturais tinham muito a ver com ideias colonialistas. “É preciso haver pastores brasileiros para brasileiros”, acreditava. Seu pioneirismo também ficou claro na fundação do primeiro jornal cristão do Brasil, o Imprensa Evangélica. “É impossível alcançar um país tão vasto sem o auxílio da palavra impressa”, escreveu na edição inaugural.Expansão – Após um curto período nos Estados Unidos, onde casou-se com Helen Murdoch, o pastor Simonton voltou ao país em 1863, agora em definitivo. Montou escolas dominicais e organizou novas congregações em São Paulo. Àquela altura, tanto missionários que vieram para cá a seu convite – além do cunhado Alexander Blackford, Francis Schneider, George Chamberlain e Robert Lenington – como os obreiros brasileiros formados no Seminário Presbiteriano já semeavam a Palavra pelo interior paulista, sul de Minas Gerais e Bahia. Outro que contribuiu muito para a expansão do trabalho foi o ex-padre José Manoel da Conceição, primeiro brasileiro a ser ordenado ministro do Evangelho, em 1865.Simonton morreu precocemente, aos 34 anos, em 1867, na cidade de São Paulo, sem poder ver a dimensão de seu legado. Nos anos seguintes, os presbiterianos deram uma notável colaboração ao crescimento do país, fundando estabelecimentos de ensino como a Escola Americana – precursora do tradicional Instituto Mackenzie –, hospitais e igrejas em todo o território nacional. Um dos principais marcos da presença da denominação no país é o majestoso templo da Catedral Presbiteriana do Rio de Janeiro, em estilo neogótico, tombado pelo Patrimônio Histórico. É ali que foi celebrado, no dia 12 de agosto, o Culto do Sesquicentenário.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

Redescobrindo a Santidade


Hb. 12.14

Na presença do Senhor Gn. 17.1-8
Precisamos viver uma vida de santidade para podermos entrar na presença do Senhor, quando Ele diz a Abraão. “v1 Anda na minha presença e ser perfeito”

Deus está Presente Gn. 28. 10-17
Onde Deus se faz presente, ai há santidade, tudo se torna santo. “Vrs  16 Despertando Jacó do seu sono, disse: Na verdade, o Senhor está neste lugar e eu não sabia. 17 e temendo disse: Quão temível é este lugar! É a casa de Deus a porta dos céus”.

Perto do Deus Santo Êx. 3.1-6
Uma aproximação de um Deus tão santo, corremos um risco muito grande, de sermos consumidos por sua ira. “Vrs 4 E vendo o Senhor que ele se virara para ver, chamou-o do meio da sarça, e disse: Moisés, Moisés! Respondeu ele: Eis-me aqui. 5 Prosseguiu Deus: Não te chegues para cá; tira os sapatos dos pés; porque o lugar em que tu estás é terra santa.

Fazendo a vontade do Pai Mt. 7. 15-23
Quando não fazemos a vontade do Pai, o resultado final será. V23 Então lhes direi claramente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniquidade.

O Maior dos Sinais Mt. 12. 38-42
A incredulidade, o usar Deus como o gênio da lâmpada, fazendo todos os pedidos e esperando que ele os realize. Embora Cristo esteja sempre preste a ouvir e responder os desejos e as orações santas, os que pedem mal, pedem e, contudo, não obtêm. Foram dados sinais aos que os desejavam para confirmar sua fé, como a Abraão e a Gideão; porém foram negados aos que os exigiam para escusar sua incredulidade. A ressurreição de Cristo dentre os mortos por seu poder aqui é chamada de sinal de Jonas, o profeta, e é a grande prova de que Cristo era o Messias. Como Jonas esteve três dias e três noites no grande peixe, e depois tornou a sair vivo, assim estaria Cristo esse tempo no túmulo e ressuscitaria.

Ver para crer Jo. 20. 24-29
24 Ora, Tomé, um dos doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Diziam-lhe, pois, ou outros discípulos: Vimos o Senhor. Ele, porém, lhes respondeu: Se eu não vir o sinal dos cravos nas mãos, e não meter a mão no seu lado, de maneira nenhuma crerei. 26 Oito dias depois estavam os discípulos outra vez ali reunidos, e Tomé com eles. Chegou Jesus, estando as portas fechadas, pôs-se no meio deles e disse: Paz seja convosco. 27 Depois disse a Tomé: Chega aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; chega a tua mão, e mete-a no meu lado; e não mais sejas incrédulo, mas crente.
28 Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu, e Deus meu! 29 Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram.

Agradando a Deus 1Ts 4. 1-8
3 Porque esta é a vontade de Deus, a saber, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição, 4 que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santidade e honra, 5 não na paixão da concupiscência, como os gentios que não conhecem a Deus; 6 ninguém iluda ou defraude nisso a seu irmão, porque o Senhor é vingador de todas estas coisas, como também antes vo-lo dissemos e testificamos. 7 Porque Deus não nos chamou para a imundície, mas para a santificação. 8 Portanto, quem rejeita isso não rejeita ao homem, mas sim a Deus, que vos dá o seu Espírito Santo.

Só agradamos a Deus quando o obedecemos e Ele nos chamou para a santidade, então onde anda a santidade?
Temos um texto base que queremos trabalhar com ele. Hb. 12.14 Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

O comentário bíblico do N.T. de Mattew henry diz o seguinte.

Uma carga aflitiva pode fazer que caiam as mãos do cristão e que seus joelhos se debilitem, em desespero e desânimo; contudo, deve lutar contra isso para correr melhor a sua carreira. A fé e a paciência capacitam os crentes para seguir a paz e a santidade como um homem que segue sua vocação constante, diligentemente e com prazer. A paz com os homens de todas as seitas e partidos, será favorável para a nossa busca da santidade. Porém, a paz e a santidade vão juntas, não pode haver paz justa sem santidade. Onde as pessoas não conseguem ter a graça verdadeira de Deus, prevalecerá e irromperá a corrupção; tenham cuidado, não seja que alguma concupiscência do coração, sem mortificar, que pareça morta, brote para perturbar e transtornar todo o corpo.
Descaminhar-se de Cristo é o fruto de preferir os prazeres da carne à bênção de Deus e à herança celestial, como fez Esaú. Porém, os pecadores não sempre terão pensamentos tão vis da bênção e da herança divina como os têm agora. Concorda com a disposição profana do homem desejar a bênção, mas desprezar os médios pelos quais deve obter-se a mandamentos, porque Deus nunca separa a bênção do médio, nem ume a bênção com a santificação da luxúria do homem. A misericórdia de Deus e sua bênção nunca se buscam com cuidado sem serem obtidas.

Quando ouvimos, ou lemos essa palavra santidade, o que vem a nossa mente? Qual a ideia que temos com relação a este tema? Vivemos em uma pais onde se fala de tanto santo, mas quem é o verdadeiro santo? Este é um tema que sumiu do nosso meio cristão, isso porque agora temos outros temas, outros assuntos tem ganhado espaço no meio do povo que se diz que é e serve a um Deus Santo. O que ocorreu com o assunto santificação em nosso meio? Por isso o tema, Redescobrindo a Santidade. Queremos tratar de algumas verdades que esta existindo no meio do povo cristão.

I – Primeiro – A Santidade ou busca do Prazer
Um dos grandes anseios do ser humano sempre foi a felicidade. O próprio Deus, ao criar a humanidade e concluir toda a sua obra, disse que tudo era muito bom. Gn. 1. 31. Havia um estado de perfeita harmonia e equilíbrio em toda a criação, permitindo assim ao homem viver uma vida de plenitude e satisfação. Em termos bíblicos o homem possuía a “imagem e a semelhança de Deus”. Porém a desobediência trouxe o caus. E a morte espiritual ao homem. Tornamo-nos inimigos do criador de todas as coisas. Esse pecado trouxe uma desintegração e uma desarmonia, com a criação, consigo mesmo, com o próximo e com o próprio Deus. A partir de então o homem passou a buscar meios que aliviassem o seu sofrimento e lhes conferissem satisfação. No entanto, a sua dificuldade sempre foi diferenciar a verdadeira alegria e felicidade do prazer transitório e enganoso que é sugerido pela sua natureza agora pecaminosa. Agora a busca é por um mundo que não vive os princípios do Senhor Deus de toda a criação.

Ao olharmos o nosso contexto atual, percebemos que numa tentativa de aliviar todo o sofrimento de uma vida de pecado o ser humano vive numa busca desenfreada a buscar uma satisfação pessoal, abandonando assim o caminho o caminho para a verdadeira felicidade que é o caminho da santidade. Vemos isso nas Bem-Aventuranças ensinadas por Jesus. Ele expõe com clareza a simplicidade que ninguém pode ser bem-aventurado ou feliz sem viver de acordo com os princípios do reino de Deus. Mt. 5.3-11.

Provérbios 3

1 Filho meu, não te esqueças da minha instrução, e o teu coração guarde os meus mandamentos; 2 porque eles te darão longura de dias, e anos de vida e paz. 3 Não se afastem de ti a benignidade e a fidelidade; ata-as ao teu pescoço, escreve-as na tábua do teu coração; 4 assim acharás favor e bom entendimento à vista de Deus e dos homens. 5 Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. 6 Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas. 7 Não sejas sábio a teus próprios olhos; teme ao Senhor e aparta-te do mal. 8 Isso será saúde para a tua carne; e refrigério para os teus ossos. 9 Honra ao Senhor com os teus bens, e com as primícias de toda a tua renda; 10 assim se encherão de fartura os teus celeiros, e transbordarão de mosto os teus lagares. 11 Filho meu, não rejeites a disciplina do Senhor, nem te enojes da sua repreensão; 12 porque o Senhor repreende aquele a quem ama, assim como o pai ao filho a quem quer bem. 13 Feliz é o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire entendimento;

Salmos 1
1 Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; 2 antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite. 3 Pois será como a árvore plantada junto às correntes de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cuja folha não cai; e tudo quanto fizer prosperará.

Tiago 5.11
Eis que chamamos bem-aventurados os que suportaram aflições. Ouvistes da paciência de Jó, e vistes o fim que o Senhor lhe deu, porque o Senhor é cheio de misericórdia e compaixão.

IPe. 3.10
 Pois, quem quer amar a vida, e ver os dias bons, refreie a sua língua do mal, e os seus lábios não falem engano;

Logo, o homem faria um grande bem a sua vida, se antes de priorizar a busca de prazeres em sua vida, priorizasse a busca de uma vida santa e de obediência aos mandamentos de Deus.
II – Segundo – Santidade ou Sucesso
Outro tema priorizado em muitos púlpitos, bem como na mídia evangélica é a busca do sucesso e da realização pessoal. Multiplicam-se os testemunhos de pessoas que alcançaram estabilidade financeira, bem-estar físico e sentimental. Não que essas coisas em si sejam erradas ou que Deus não possa nos abençoar com todas elas. A dificuldade é que esquecemos que já somos abençoados. Efésios 1. 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o qual nos abençoou com todas as bênçãos espirituais nas regiões celestes em Cristo A questão é! Sempre corremos atrás dos nossos desejos pessoais, do sucesso desenfreado, do reconhecimento desenfreado. Esses desejos passaram a ser o alvo da atual mentalidade de muitos cristãos como também o seu padrão de espiritualidade. Ou seja, muitos cristãos passaram a ter sua fé quantificada na medida em que esses valores estão presentes em sua vida. Logo, dinheiro, saúde e um bom relacionamento amoroso, precedem em importância a esperança do reino celeste, a perseverança em meio às tribulações e a um relacionamento de amor e obediência a Deus. O apostolo João mencionou esse desvio de conduta espiritual ao falar sobre a “Concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida” 1Jo 2.16. Nesse versículo, o apostolo nos adverte que aquilo que vemos e desejamos pode ser muito perigoso para a nossa saúde espiritual e o nosso relacionamento com Deus. Assim essa advertência deve ser recebida com bastante atenção, principalmente numa época dominada pelo materialismo e consumismo. Esse método de satanás é antigo Mt. 4. 8,9 ele sempre ofereceu esses prazeres, mas nunca se torno tão evidente e eficaz como nos dias de hoje. Valorização do conforto, a vida fácil, a opulência, a fama e a privacidade quando se trata de exigência de valores morais. Essa maneira de pensar e agir é perceptível numa evangelização que mais se assemelha a manipulação de massa, shows realizados a pretexto de culto e uma busca frenética para a exposição na mídia, seja na televisão, em revistas ou no mercado fonográfico.
Em meio a toda essa realidade, resta-nos perguntar onde se encaixam os ensinamentos bíblicos, como a exposição da lei moral de Deus; as marcas do cristão ensinadas nas bem-aventuranças; os frutos do Espírito; no negar-se a si mesmo e a ordem para ser al da terra e luz do mundo?

III – Terceiro – A Santidade e a Busca do Sobrenatural
Outra constatação é que a santidade tem sido substituída também pela procura do sobrenatural. Multiplicam-se os apelos e avisos de reuniões, encontros, seminários e cultos sobre o exorcismo, curas, sinais, prodígios, caminhada do sal grosso e etc. há uma grande busca e valorização dessas praticas, mas pouco interesse em aprender a conduta que se requer de todo aquele que professa a fé em Jesus Cristo. Quantas reuniões, congressos, conferencias ou encontros são anunciados para tratar de temas como; DOMINIO PRÓPRIO, MANSIDÃO, PUREZA NOS RELACIONAMENTOS, VITÓRIA SOBRE O ORGULHO E A COBIÇA, PERSEVERANÇA EM MEIO AS TRIBULAÇÕES. Quantos casamentos de cristãos estão no caus. Quanto estão sofrendo a juventude cristã, sendo bombardeadas com um esgoto da mídia sendo despejado nas mentes desses jovens. Quantos departamentos de missões estão um verdadeiro deserto de homens e mulheres que paguem o preço de anunciar o evangelho de Jesus Cristo. Isso porque estamos correndo atrás do sobrenatural. Além desses temas não serem lembrados, são também desprezados, pois têm um apelo muito pequeno em relação ao sensacional e o extraordinário, atraído assim bem poucos interessados. Não é de hoje que isso acontece, essa busca pelo extraordinário. Naamã, por exemplo, esperava algum ato mirabolante da parte do profeta Eliseu antes de ser curado 2Rs. 5.11. os escribas e fariseus pediram a Jesus que lhes mostrassem algum sinal. Mt 12.38; 16.1; Mc. 8.11. e da mesma forma, Herodes queria ver Jesus fazer algo espetacular. Lc. 23.8. Esses exemplos mostram o fascínio humano por coisas sobrenaturais.

Jesus advertiu os seus discípulos duas vezes quanto a essa possibilidade. A primeira foi no Sermão do Monte, quando ele disse que muitos se gloriariam de ter profetizado, expulsado demônios e realizado milagres. Porém, a avaliação espiritual dessas pessoas não seria feita por esses atos extraordinários, mas sim pela forma como elas viviam. Mt. 7. 21-23. A segunda foi o retorno dos setenta que foram enviados a pregar. Em meio à euforia pelo que havia realizado e pelo fato de os próprios demônios se submeterem a eles, Jesus advertiu aos seus discípulos que a grande fonte de alegria deles deveria ser a certeza da salvação. Lc 10.20. Esses relatos servem para nos lembrar de que muito mais que qualquer realização espetacular, o Senhor requer de nós uma vida santa e um relacionamento íntimo com ele. Acontecimentos sobrenaturais podem ser falsificados. 1 Co 11. 13-15, os frutos do Espírito não Gl. 5.16-23. É importante entender que essa advertência não significa que Deus não possa curar e milagrosamente, manifestar a sua providencia ou livramento. Um exemplo de seu milagre e providencia é esse me dando o ar que respiro e a saúde para escrever essas palavras. O enfoque nesse momento é a inversão de valores daquilo que deve ser buscado por todo cristão, pois se percebe um interesse muito maior no extraordinário e espantoso do que numa vida santa e piedosa.

Conclusão:
Chegando a uma conclusão através deste assunto que refletimos, é que; há um descaso muito grande da igreja do Senhor Jesus com relação a santidade. Precisamos redescobrir essa pérola escondida e vivermos uma vida de santidade sem a qual não veremos o Senhor.

Hb. 12.14 Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor.

REFERÊNCIAS
Revista palavra Viva O desafio da fé Ed. Cultura Cristã; Santidade Pessoal em Tempos de Tentação - Bruce Wilkinson, São Paulo: Mundo Cristão, 2002; São Paulo, 21 de setembro de 2007. Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa.

Fonte: Cristãos Na Prática


Josias Sillva.
Javé Nissi.